Para 89% de empresas inovadoras, recém-formados não chegam bem capacitados
Para 89% das empresas consideradas inovadoras, o profissional recém-chegado ao mercado de trabalho não está "suficientemente capacitado".
O dado faz parte de uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) realizada com cem líderes empresariais que comandam negócios inovadores no Brasil. O estudo foi divulgado nesta terça-feira (12).
Segundo a pesquisa, a educação dos profissionais é justamente a segunda principal dificuldade para o país ser mais inovador (25% consideram isso). O primeiro problema apontado no levantamento foi a burocracia (30% acham que é o principal fator).
Profissionais mais procurados
Para os líderes entrevistados, a formação acadêmica dos funcionários que mais contribui para a inovação na empresa é curso superior em engenharia (46%), seguido por curso superior em geral (13%) e pós-graduação (13%).
Os entrevistados também citaram curso superior em administração, curso técnico, curso superior em química, pós-graduação em química, pós-graduação em engenharia, curso superior em veterinária, curso superior em farmácia, entre outros.
77,5% das grandes empresas e 46,7% das pequenas e médias buscam um perfil específico de profissional para desenvolver a inovação nas companhias.
Para essas empresas que procuram um determinado perfil, as principais características citadas são proatividade/criatividade/comunicação (25,4%); profissionais da área de engenharia (25,4%); perfil inovador (13,6%); formação técnica/especializada, pesquisadores e doutores, programadores/desenvolvedores tiveram 10,2% cada.
Amostra da pesquisa
Entre os cem líderes ouvidos na pesquisa, 60 são de companhias industriais sorteadas a partir das listas das 250 pequenas e médias empresas que mais cresceram no país nos últimos dois anos, feitas pela consultoria Deloitte e publicadas pela revista "Exame".
Os outros 40 líderes são de grandes empresas sorteadas a partir da lista de 120 companhias integrantes da Mobilização Empresarial pela Inovação, grupo da CNI que estimula produção inovadora.
Os setores abordados foram de bens de consumo e de capital, químico e petroquímico, construção civil, farmacêutico, automotivo, eletroeletrônico, têxtil, digital, energético, siderúrgico e metalúrgico, mineração, celulose e papel.
O que é inovação
O significado de inovação usado na pesquisa é de transformação de conhecimento em riqueza. Para isso é preciso educação de qualidade, pesquisa científica e capacidade de gestão.
Os investimentos em inovação garantem o aumento contínuo da produtividade e competitividade da indústria de diversas formas: pela introdução de novos produtos e serviços, processos, métodos e modelos de gestão ou de negócios que agregam valor à produção e ajudam as empresas a criarem mais e melhores empregos.
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