Economia para conter endividamento do governo fica em R$ 13,4 bi em abril
O setor público consolidado -- governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais-- apresentou no mês passado um superávit primário (economia de recursos para pagar os juros da dívida pública) de R$ 13,445 bilhões. Esse valor é inferior ao obtido em abril de 2014 (16,896 bilhões).
Os dados do Banco Central (BC) foram divulgados nesta sexta-feira (29).
Nos quatro meses de 2015, o superávit primário chegou a R$ 32,448 bilhões, contra R$ 42,527 bilhões em igual período do ano passado.
Em 12 meses encerrados em abril, o déficit primário do setor público ficou em R$ 42,615 bilhões.
O superávit primário ajuda a conter o endividamento do governo, em médio e longo prazos. Para este ano, a meta de superávit primário para o setor público corresponde a R$ 66,3 bilhões ou 1,1% do PIB.
No mês passado, o Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência) registrou superávit primário de R$ 10,638 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit de R$ 2,270 bilhões e os municipais, R$ 329 milhões. Já as empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 208 milhões.
Em quatro meses, o Governo Central registrou superávit primário de R$ 15,524 bilhões, os estaduais, R$ 14,505 bilhões e os municipais, R$ 2,692 bilhões.
Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 2,213 bilhões, em abril, e acumularam R$ 146,060 bilhões, nos quatro meses do ano.
Em abril, houve superávit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, de R$ 11,232 bilhões. De janeiro a abril, o setor público registra déficit nominal de R$ 113,613 bilhões.
A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,897 trilhão em abril, o que corresponde a 33,8% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em relação a março, a dívida em proporção do PIB subiu 0,7 ponto percentual. A dívida bruta chegou a R$ 3,468 trilhões ou 61,7 % do PIB, com redução de 0,6 de ponto percentual em relação a março.
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