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Casa de personagem da série 'Downton Abbey' está à venda por R$ 19 milhões

Do UOL, em São Paulo

03/06/2015 06h00

Morar em uma mansão que já pertenceu a nobres fictícios e a reis de verdade não é apenas um sonho de grandeza --pelo menos para quem pode desembolsar 3,95 milhões de libras (cerca de R$ 19 milhões).

É esse o valor cobrado pela casa Byfleet, em Surrey, na Inglaterra, pela imobiliária Savills.

Na ficção, a casa pertence à personagem Violet Crawley, a lady Grantham (interpretada por Maggie Smith), matriarca de língua afiada na série de televisão britânica "Downton Abbey". No Brasil, o seriado é exibido pelo canal pago GNT.

Com 557 metros quadrados, a propriedade tem oito quartos e quatro salas de estar. Uma delas é cenário frequente, nas primeiras temporadas, para os ácidos diálogos entre lady Grantham e Isobel Crawley.

Casa recebeu reis e rainhas

Os primeiros registros da casa, em livros de notas sobre impostos, são de 1806. A 32 quilômetros de Londres, o local passou às mãos da Coroa britânica em 1307 e tornou-se um alojamento da família real para temporadas de caça.

Por três séculos, reis e rainhas passaram por Byfleet. Vários monarcas de nome Eduardo (1º, 2º e 3º) a visitaram, e foi lá que Henrique 8º passou parte da infância.

O último membro da família real a pôr os pés na casa foi a rainha Ana, da Dinamarca, mulher do rei James 1º, morta em 1619.

Lareiras e escada são originais

O imóvel foi inteiramente reconstruído por volta de 1686, mas alguns itens da edificação original, como as lareiras e uma escada de madeira, foram preservados.

Além de "Downton Abbey", a casa já apareceu na série de televisão "Poirot e Cranford", baseada nos livros de Agatha Christie, e no filme "Caminhos da Floresta".

Sexta temporada da série será a última

"Downton Abbey" estreou em 2010 e já tem cinco temporadas. Em março, os produtores afirmaram que a sexta temporada, cuja exibição está prevista para 2016, será a última.

Produção mais premiada da história da TV britânica, o seriado acompanha a rotina da família de nobres Crawley e de seus numerosos empregados, diante das transformações históricas ocorridas nas primeiras décadas do século 20.