IPCA
0,83 Mar.2024
Topo

Eike deve quebrar silêncio em entrevista ao vivo para a TV nesta sexta

Entrevista foi acertada em jantar na segunda-feira (8) - Reprodução/Instagram
Entrevista foi acertada em jantar na segunda-feira (8) Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

05/06/2015 15h36Atualizada em 05/06/2015 15h39

O ex-bilionário Eike Batista falará pela primeira vez na televisão sobre o fim de seu império e sobre os processos que responde na Justiça. Ele é o convidado desta sexta-feira (5) do programa "Mariana Godoy Entrevista", exibido pela RedeTV!. O programa está previsto para começar as 23h e deve ser exibido também pela internet, pelo site da emissora (http://www.redetv.com.br/aovivo) ou pela home-page do UOL.

Os telespectadores podem enviar perguntas pelo Twitter usando a hashtag #MarianaGodoyEntrevista, e as questões serão lidas no ar pelo repórter Mauro Tagliaferri.

A expectativa é que o empresário fale, ainda, sobre o juiz Flavio Roberto de Souza, afastado do cargo após ser flagrado ao volante do Porsche Cayenne, que tinha sido apreendido do ex-bilionário em uma operação policial.

Julgamento

Eike está sendo julgado por crimes contra o mercado financeiro. Ele é acusado de manipulação do mercado e uso de informação privilegiada ao negociar ações da sua petroleira, a OGX (hoje OGPar), o que teria causado prejuízo a investidores.

O julgamento teve sua primeira audiência em novembro de 2014 e ainda não há data para sua retomada.

'I'll be back'

Em março deste ano, Eike foi entrevistado pelo jornal "Valor Econômico": disse que não guarda mágoa de ninguém, admitiu erros e afirmou que voltará. "I'll be back", afirmou algumas vezes ao longo de cinco horas de conversa, referindo-se à frase mundialmente famosa associada a Arnold Schwarzenegger, em "O Exterminador do Futuro".

Eike disse que está arrependido de ter investido em petróleo depois de passar duas décadas garimpando ouro e minério de ferro, onde afirma ter saído com fortuna de US$ 1 bilhão na década de 1990. Ele culpa os geólogos pelo excesso de entusiasmo com os poços de Campos.

Outro erro, admitiu, foi ter montado todos os seus negócios na Bolsa, uma vez que tornou mais fácil para investidores venderem ações quando os problemas da OGX afetaram a credibilidade do grupo EBX como um todo.