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Petrobras afirma que divulgará resultados do 2º trimestre em 6 de agosto

Do UOL, em São Paulo

02/07/2015 18h29Atualizada em 03/07/2015 11h29

A Petrobras deve divulgar o resultado financeiro do segundo trimestre em 6 de agosto, após o fechamento do mercado, informou nesta quinta-feira a companhia em um comunicado.

Dessa forma, a empresa informou que estará em período de silêncio entre 23 de julho e 6 de agosto, quando estará impossibilitada de comentar ou prestar esclarecimentos relacionados aos resultados do trimestre e perspectivas.

A estatal divulgou o balanço do primeiro trimestre em 15 de maio, reportando lucro de R$ 5,33 bilhões.

Menos de um mês antes, a petroleira tinha publicado seus resultados do terceiro e do quarto trimestre de 2014 aprovados pela auditoria independente, após sucessivos adiamentos, e calculou em R$ 6,2 bilhões as perdas com corrupção.

Nesta quinta-feira (2), o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que os prejuízos causados à estatal decorrentes do esquema de corrupção são "significativamente maiores" do que esseR$ 6 bilhões apresentados no balanço.

A empresa é o principal alvo de denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Corte de investimentos e venda de bens

Na segunda-feira (27), a Petrobras divulgou que planeja investir US$ 130,3 bilhões de 2015 a 2019, uma queda de cerca de 40% em relação ao plano de negócios anterior, prevendo também a venda de dezenas de bilhões de dólares em bens e uma considerável desaceleração do aumento de sua produção de petróleo no Brasil.

A estatal prevê elevar a produção de petróleo no Brasil até 2020 para 2,8 milhões de barris por dia (bpd), bem abaixo dos 4,2 milhões de bpd estimados no plano anterior. A produção em 2015 deve ficar em cerca de 2,1 milhões de bpd.

A estatal informou ainda que pretende vender bens e reestruturar negócios no valor total de US$ 57,7 bilhões até 2018.

Além do impacto da investigação da Lava Jato em seus negócios, pesou também a queda do petróleo pela metade no mercado internacional nos últimos 12 meses.

(Com Reuters)