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Arrecadação de impostos cai 9,3% e tem pior agosto desde 2010, diz Receita

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Imagem: Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo

18/09/2015 16h43

Com a economia estagnada, a arrecadação federal de impostos registrou uma queda real de 9,32% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, somando R$ 93,738 bilhões. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (18) pela Receita Federal do Brasil.

O resultado foi o pior para o mês desde 2010, considerando valores corrigidos pela inflação. O resultado foi influenciado pelo recolhimento de apenas R$ 2,248 bilhões de parcelamento especial de tributos, segundo explicação da Receita Federal. Em agosto do ano passado, a Receita recolheu R$ 7,13 bilhões com esse tipo de parcelamento.

Se forem excluídas as receitas com parcelamentos em ambos os anos, a arrecadação no mês passado somaria R$ 91,490 bilhões, o que representaria queda real de 4,26% ante o mesmo mês de 2014.

Sem correção pela inflação, a receita com impostos e contribuições teve queda de 0,68% em agosto, ante mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 94,377 bilhões.

No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação somou R$ 805,814 bilhões, uma redução real de 3,68% sobre igual período do ano passado. O resultado também é o pior para o período desde 2010.

As receitas administradas pela Receita mostraram queda real de 8,91% em agosto, para R$ 92,101 bilhões, na comparação com o mesmo mês de 2014. A queda nominal ficou em 0,23%.
No ano, essas receitas atingem R$ 785,111 bilhões. Esse valor representa uma queda real de 2,5% em relação a igual período do ano passado. Nominalmente, representa uma alta de 5,69% frente ao mesmo período de um ano antes.

Já a receita própria de outros órgãos federais foi de R$ 1,637 bilhão no mês passado, queda em termos reais de 27,41% na comparação com o mesmo mês de 2014. Em termos nominais, as receitas próprias de outros órgãos recuaram 20,5% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2014.

No acumulado do ano, a arrecadação administrada por outros órgãos é de R$ 20,703 bilhões, baixa real de 34,02% no comparativo anual e queda nominal de 28,48% na mesma comparação.

(Com Valor)

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