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Protagonista da série 'Narcos', Pablo Escobar já foi bilionário da 'Forbes'

O ator Wagner Moura (à esq.) interpreta Pablo Escobar na série "Narcos" - Divulgação/Netflix
O ator Wagner Moura (à esq.) interpreta Pablo Escobar na série "Narcos" Imagem: Divulgação/Netflix

Do UOL, em São Paulo

18/09/2015 06h00Atualizada em 18/09/2015 10h53

Interpretado por Wagner Moura na série "Narcos", da Netflix, o colombiano Pablo Escobar já esteve na lista de bilionários da revista "Forbes". O traficante de drogas e líder do chamado Cartel de Medellín foi citado como uma das cem pessoas mais ricas do mundo em 1987, no primeiro ranking de ricaços feito pela revista norte-americana.

A aparição de Escobar no ranking de bilionários é mencionada na série de TV. Em uma das menções na primeira temporada, um comparsa do traficante diz que ele deveria ser mais discreto, pois se continuasse gastando dinheiro e adquirindo bens, iria parar na "Forbes". 

Página da revista "Forbes" de 1987 traz o traficante de drogas colombiano Pablo Escobar como um dos cem bilionários mais ricos do mundo - Divulgação/Forbes - Divulgação/Forbes
Pablo Escobar na revista "Forbes", em 1987
Imagem: Divulgação/Forbes

Segundo a revista, o Cartel de Medellín teve lucro de, pelo menos, US$ 7 bilhões entre 1981 e 1986. Escobar tinha uma participação de 40% no negócio. De acordo com a revista de 1987, o colombiano tinha guardado cerca de US$ 3 bilhões, e o negócio que controlava valia mais de US$ 2 bilhões.

Escobar permaneceu no ranking de bilionários até 1993. Nessa época, já era considerado fugitivo. Tanto o governo da Colômbia quanto o dos Estados Unidos ofereceram recompensas milionárias em troca de informações que levassem à sua prisão.

O traficante acabou morto pela polícia colombiana em dezembro do mesmo ano, em Medellín. Apesar de traficar drogas e ser responsável por uma série de homicídios, ele era visto como uma espécie de "Robin Hood", por construir casas e campos de futebol para os pobres.

Outros dois personagem de "Narcos" também apareceram na lista de bilionários da "Forbes" em 1987: os irmãos Ochoa, que tinham participação de 30% no cartel.