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Paraíba e Maranhão têm a gasolina mais barata; Acre e Amazonas, a mais cara

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Imagem: Shutterstock

Do UOL, em São Paulo

09/10/2015 19h50Atualizada em 09/10/2015 19h56

Os brasileiros já sentiram no bolso o reajuste dos preços da gasolina anunciado pela Petrobras. Da semana passada para esta, o combustível ficou 5,11% mais caro nos postos, segundo pesquisa semanal de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), divulgada nesta sexta-feira (9).

O preço médio do litro da gasolina nas bombas saiu de R$ 3,287 na semana passada para R$ 3,455 nesta semana, segundo a agência. Foram consultados 3.277 postos em todo o país. 

A gasolina mais barata é vendida na Paraíba, onde o preço médio nesta semana foi de R$ 3,266, de acordo com o levantamento. Em seguida, vem o Maranhão, com R$ 3,275, e São Paulo, com R$ 3,278.

Quem pagou os preços mais altos, em média, foram os moradores do Acre (R$ 3,932), do Amazonas (R$ 3,809) e de Rondônia (R$ 3,726), aponta a pesquisa. 

Preço médio da gasolina por Estado:

  • Paraíba: R$ 3,266
  • Maranhão: R$ 3,275
  • São Paulo: R$ 3,278
  • Mato Grosso do Sul: R$ 3,353
  • Santa Catarina: R$ 3,39
  • Alagoas: R$ 3,407
  • Mato Grosso: R$ 3,408
  • Piauí: R$ 3,409
  • Paraná: R$ 3,44
  • Espírito Santo: R$ 3,441
  • Amapá: R$ 3,453
  • Minas Gerais: R$ 3,471
  • Sergipe: R$ 3,49
  • Rio Grande do Sul: R$ 3,501
  • Rio Grande do Norte: R$ 3,506
  • Goiás: R$ 3,52
  • Pernambuco: R$ 3,558
  • Pará: R$ 3,603
  • Roraima: R$ 3,64
  • Ceará: R$ 3,644
  • Rio de Janeiro: R$ 3,652
  • Distrito Federal: R$ 3,673
  • Tocantins: R$ 3,689
  • Bahia: R$ 3,71
  • Rondônia: R$ 3,726
  • Amazonas: R$ 3,809
  • Acre: R$ 3,932

Reajuste de 6% nas refinarias

A Petrobras decidiu reajustar em 6% o preço da gasolina e em 4% o preço do diesel nas refinarias. O aumento entrou em vigor no dia 30 de setembro. 

A decisão foi tomada pela companhia diante dos problemas de caixa da empresa, após a recente alta do dólar. O dólar mais caro tem impacto negativo nos custos de importação de combustíveis pela estatal e eleva o endividamento em moeda estrangeira da companhia.

O reajuste anterior tinha sido aplicado em novembro de 2014, ainda na gestão da presidente Maria das Graças Foster, quando a alta da gasolina foi de 3% e a do diesel atingiu 5%.

Impacto na inflação

O reajuste deverá ter impacto na inflação, especialmente no caso da gasolina, que integra o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cujo índice já está elevado. No diesel, o impacto inflacionário é muito pequeno em um primeiro momento.

Em entrevista coletiva nesta semana, a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, afirmou que cada 1% de aumento da gasolina na bomba impacta em 0,04 ponto porcentual o IPCA, índice oficial de inflação. Por essa lógica, e caso a elevação se mantenha neste patamar até o fim do mês, o IPCA de outubro já teria um impacto de 0,20 ponto.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)