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Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta segunda, 30 de novembro

Ana Luiza Rosa

Do UOL, em São Paulo

30/11/2015 18h35

Dólar

O dólar voltou a subir hoje e fechou com valorização de 1,65%, cotado a R$ 3,887, o maior valor de fechamento em um mês. A moeda termina novembro com alta de 0,61%.

A alta do dólar foi pressionada por preocupações com o cenário político brasileiro, como o impacto da prisão do ex-presidente do BTG Pactual, André Esteves.

Já a Bovespa, com a queda das ações da Vale, fechou com desvalorização de 1,64%, com 45.120 pontos, e terminou o mês no vermelho. O prejuízo em novembro foi de 1,63%.

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Contas públicas

O setor público que envolve União, Estados e municípios registrou deficit de R$ 11,53 bilhões no mês de outubro, de acordo com o Banco Central. O número é inédito para o mês desde o início da série histórica, em 2001. No ano, o rombo cresceu 73%.

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Corte

O governo federal publicou hoje no Diário Oficial um decreto que corta R$ 10 bilhões nas despesas de 2015 anunciado na semana passada. O limite para novos gastos foi reduzido para R$ 11,2 bilhões. O Ministério das Cidades perdeu R$ 1,9 bilhão e foi o mais afetado com a medida. O Congresso ainda não aprovou a lei que altera a meta fiscal do ano, o que deve resultar em economia de R$ 55,2 bilhões.

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CPF nas certidões

A Receita Federal lança amanhã o serviço de emissão do CPF nas certidões de nascimento e os cartórios de São Paulo já vão poder emitir o documento dos recém-nascidos com o número do CPF. O serviço é gratuito.

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Projeção pessimista

Os economistas pioraram a projeção para a inflação e para o PIB no final deste ano. A expectativa é de que o IPCA fique em 10,38%, em 2015, a 11ª alta seguida. A previsão anterior era de 10,33%.

A estimativa fica muito acima do limite máximo da meta do governo, que é de controlar a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos para mais ou menos.

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Endividamento deve crescer

O endividamento das empresas brasileiras deve piorar no ano que vem, aponta relatório da agência de classificação de riscos Fitch. Os motivos são a combinação da atividade econômica e o aumento das taxas de juros nos empréstimos.

A agência citou nominalmente empresas siderúrgicas, que poderiam se tornar instáveis nesse cenário, e ressaltou também que companhias como Camargo Corrêa, Eletrobras e Oi podem ter as notas de crédito rebaixadas.

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Confiança da indústria volta a cair

Depois de dois meses de alta, o Índice de Confiança da Indústria voltou a cair em novembro, informou a FGV. O ICI recuou 1,4 ponto sobre o mês anterior e chegou a 74,8 pontos puxado pela queda de 2,8 pontos do Índice de Expectativas, que chegou a 75,1 pontos.

Segundo a fundação, alguns aspectos dos negócios melhoraram nos últimos meses, mas a falta de reação na demanda interna deve impedir melhora contínua do índice.

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Vendas nos supermercados

As vendas dos supermercados caíram 1,56% em outubro em relação ao mesmo mês de 2014, mostra a associação que representa o setor. De acordo com a Abras, o número é reflexo do aumento do desemprego sobre o consumo. Este resultado já era esperado.

Para os últimos meses do ano, a projeção é otimista por causa das vendas de fim de ano. A associação também citou que a Black Friday foi bem trabalhada pelo setor e deve elevar os números.

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Agenda

Amanhã, o IBGE vai divulgar PIB do terceiro trimestre. Na parte da tarde, sai a balança comercial de novembro. E na Suíça, acontece a reunião dos integrantes da Organização Mundial do Comércio.

À noite, o Congresso vota a revisão da meta fiscal deste ano.