IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Entenda por que sua inflação é sempre maior que a dos índices oficiais

Do UOL, em São Paulo

08/01/2016 09h42Atualizada em 08/01/2016 12h11

Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população.

O que pesa mais no seu bolso neste início do ano?

Resultado parcial

Total de 2634 votos
33,68%
9,72%
6,30%
12,07%
10,86%
2,01%
14,62%
6,61%
4,14%

Valide seu voto

A inflação que as pessoas sentem no bolso é bem maior que o índice oficial. Isso é normal e não quer dizer que o dado oficial seja fraudado.

O índice geral é calculado com base numa cesta de centenas de produtos (como tomate, sabonete e celular, por exemplo). Essa cesta varia conforme o índice (IPCA, INPC, IGP-M). São mais de 400 itens no IPCA, a inflação "oficial" do país.

Cada item dessa lista tem um peso relativo no índice geral. Se o preço do tomate sobe 50%, o consumidor paga isso, mas a inflação geral não será de 50%, porque o tomate tem uma certa influência na cesta, mas existem muitos outros produtos a serem considerados nessa conta.

É uma combinação disso que faz chegar ao índice. Cada pessoa consome uma quantidade, um tipo e uma marca diferente de cada produto. Por isso o cálculo é complexo.

Esses produtos e seu peso variam conforme a faixa de renda da população. Por isso, existem diferentes índices de inflação.

O mais citado é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), usado como “oficial” pelo governo. Quando se fala que a meta da inflação está sendo cumprida ou estourou é a esse índice que se refere.

Mas há muitos outros, como INPC, IPC-Fipe, IPC-S e IGP-M.

Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe.

Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada.

A crise econômica no bolso: o que mudou na sua vida?

UOL Notícias