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'Prévia' do PIB tem 11º mês de queda e frustra previsões de economistas

Do UOL, em São Paulo

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto), caiu 0,61% no primeiro mês do ano, na comparação com dezembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (14). A comparação é feita já descontando as diferenças sazonais entre os meses de dezembro e janeiro.

Foi o 11º mês seguido de recuo. O desempenho foi pior que o esperado por analistas consultados pela agência de notícias Reuters, que previam crescimento de 0,1%.

Na comparação com janeiro de 2015, o IBC-Br recuou 8,12% na série observada e teve queda de 6,7% na série com ajuste.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, o índice de atividade aponta queda de 4,48% na série sem ajuste e de 4,44% no dado que desconta os efeitos sazonais. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.

O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país.

Pior recessão em 25 anos

A economia brasileira fechou o ano de 2015 em queda de 3,8% em 2015. Foi o pior resultado desde que a atual pesquisa do IBGE começou a ser feita, em 1996.
 
Se forem considerados os dados anteriores do PIB, que começam em 1948, foi o pior resultado em 25 anos, desde 1990.

IBC-Br

O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

(Com Reuters)

Correção: O texto informava incorretamente que o IBC-Br caiu em janeiro de 2016, na comparação com janeiro de 2014. Na verdade, houve queda em janeiro de 2016 na comparação com janeiro de 2015.

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