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Conta de luz cai 7,3% para moradores de São Paulo e da região metropolitana

iStock/Devonyu
Imagem: iStock/Devonyu

Do UOL, em São Paulo

04/07/2016 06h00

A conta de luz vai ficar mais barata a partir desta segunda-feira (4) para os moradores da capital paulista e de outros 23 municípios da região metropolitana. Ao todo, serão beneficiadas 6,9 milhões de casas e empresas atendidas pela AES Eletropaulo. 

A redução média será de 7,3% para casas e comércios. Uma conta de R$ 50, por exemplo, deve ficar R$ 3,65 mais barata. 

Para as indústrias e grandes consumidores, a queda deve ser de 9,74%.

A mudança faz parte da revisão tarifária, feita anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Segundo o relator da proposta, o diretor da Aneel André Pepitone, o custo de compra de energia caiu 6,42%, e o valor total dos encargos do setor recuou 8,89%, na comparação com os valores no ano anterior.

O reajuste das tarifas de energia elétrica é calculado com base na variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos do setor. Os custos típicos da atividade de distribuição de energia são atualizados com base no IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado).

Dicas para economizar energia

UOL Notícias

Bandeira verde: sem taxa adicional

A bandeira tarifária segue verde em julho. Isso significa que não será cobrada taxa extra na conta de luz.

Em janeiro de 2015, as contas passaram a ter uma cobrança extra, chamada de bandeira vermelha, para compensar gastos mais altos para gerar energia. A taxa deixou de ser cobrada em abril depois que o governo federal autorizou o desligamento de usinas termelétricas, mais caras, devido à melhora na situação dos reservatórios das hidrelétricas. 

Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.

Foi criada, então, a bandeira vermelha, essa cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.

Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.

Mesmo assim, a Aneel pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.

(Com agências de notícias)

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