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A luz está cara? Empresa promete economia com energia solar por assinatura

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Imagem: Divulgação

Thâmara Kaoru

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/08/2016 06h00Atualizada em 14/10/2016 16h23

Já imaginou ter em casa energia solar contratada como se fosse TV por assinatura? É isso que a start-up Renova Green vende a moradores de Curitiba (PR).

A possibilidade de os consumidores instalarem pequenos geradores de energia sustentável em suas residências para tentar reduzir o valor da fatura mensal já é permitida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Porém o custo para ter esses equipamentos em casa é alto. A empresa enxergou aí o espaço para um novo serviço.

Em vez de vender os painéis para geração de energia solar, eles adotaram um sistema similar aos planos de TV por assinatura. O equipamento fica na casa do cliente e ele paga uma mensalidade de R$ 19,90. Também é preciso desembolsar a taxa de instalação dos equipamentos, de R$ 199.

Economia de cerca de R$ 40 na conta

Os painéis são colocados no teto da casa já com um conversor, ou seja, não é necessário espaço extra em casa para ter o equipamento. Conforme a luz do sol é absorvida, ela é transformada em eletricidade e vai direto para o quadro de luz. Em dias nublados, a captação pode ser menor.

Os dois sistemas -solar e elétrico tradicional- operam juntos. Se não houver sol suficiente, será consumida a energia elétrica. A mudança é automática.

O sistema gera, em média, 60 kWh por mês, garantindo uma economia na conta de cerca de R$ 40. Uma família de quatro pessoas gasta, em média, 200 kWh por mês nas regiões atendidas pela AES Eletropaulo.

Se o cliente quiser aumentar a economia, será necessário instalar mais placas solares. Se o consumo da casa for menor que a captação da energia solar, o que sobrar vira crédito para as próximas contas. O prazo para usar a diferença é de 5 anos, mas normalmente ela já é consumida no próximo mês.

Popularizar a energia solar

Reinaldo Cardoso de Lima Neto, co-fundador da start-up, diz que, antes da instalação, a distribuidora de energia local é avisada de que aquele consumidor terá geração própria. É preciso passar por uma aprovação e uma vistoria ao final do processo.

Segundo ele, além das casas, também podem adotar o sistema apartamentos com cobertura, pequenos comércios e condomínios. Nos condomínios, a geração de energia solar pode ser convertida para as áreas comuns.

"A ideia é popularizar a energia solar e baratear a energia elétrica", afirma Neto.

Os painéis solares dos dez primeiros clientes em Curitiba devem ser instalados no começo de setembro. A expectativa é expandir para todo Estado do Paraná e para o país, mas a empresa não soube informar quando isso deve acontecer.

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