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Mercado reduz projeção para a inflação e vê queda maior do PIB em 2016

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Imagem: Shutterstock

Do UOL, em São Paulo

12/12/2016 08h35

Economistas consultados pelo Banco Central pioraram a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) e reduziram a estimativa de inflação no final de 2016.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo BC:

  • PIB (Produto Interno Bruto): piorou de -3,43% para -3,48%;
  • Inflação: caiu de 6,69% para 6,52%;
  • Dólar: aumentou de R$ 3,35 para R$ 3,39.

As projeções indicam que o Banco Central está mais perto de atingir a meta de inflação deste ano. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 4,89% para 4,88%. Em novembro, a inflação foi de 0,18%, a menor para o mês de outubro em 18 anos. Em 12 meses, foi de 6,99%. 

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu os juros de 14% para 13,75% ao ano. 

A perspectiva para os juros em 2017 foi mantida em 10,5% ao ano. 

Veja as estimativas para 2017:

  • PIB (Produto Interno Bruto): caiu de 0,8% para 0,7%;
  • Inflação: caiu de 4,93% para 4,9%
  • Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 10,5%;
  • Dólar: manteve-se em R$ 3,45.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

(Com Reuters)

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