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Guedes confirma que Ministério da Economia terá seis secretarias especiais

Antonio Temóteo

Do UOL, em Brasília

29/11/2018 13h06Atualizada em 29/11/2018 14h51

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29) que o superministério terá seis secretarias especiais, e que, com isso, espera "reduzir em até 30% o total de cargos". 

As secretarias especiais serão:

  • Fazenda
  • Planejamento
  • Competitividade e Produtividade
  • Comércio Exterior e Assuntos Internacionais
  • Desestatização e Desmobilização
  • Previdência e Receita

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Mais dois nomes definidos

Guedes declarou que Marcos Troyjo ocupará a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Troyjo é graduado em Ciência Política e Economia pela USP (Universidade de São Paulo), doutor em Sociologia das Relações Internacionais pela USP, diplomata e integrante do Conselho Consultivo do Fórum Econômico Mundial e diretor do BRICLab da Universidade Columbia (EUA). Ele atuava como conselheiro de Guedes para temas de economia internacional e comércio.

Segundo Guedes, para a área de Comércio Exterior também estão sendo sondados dois egressos de Chicago que trabalhariam como enviados especiais. Um tem histórico de trabalho em negociações com Estados Unidos e Europa, e o outro, atuação voltada para a China.

Marcos Cintra será o secretário de Previdência e Receita, disse Guedes. Cintra é PhD em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) e presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), agência pública que financia projetos de inovação. Notório defensor de um imposto sobre movimentações financeiras como instrumento de ampla simplificação tributária, ele faz parte da equipe de transição e, antes disso, já colaborava com Guedes. 

A Secretaria de Previdência e Receita vai unir Receita Federal e a atual Secretaria de Previdência, e vinha sendo chamada internamente de "Secretaria de Arrecadação".

Além deles, outro nome já havia sido divulgado: Salim Mattar, sócio e presidente do conselho da rede de aluguel de carros Localiza, será secretário especial de Desestatização e Desmobilização. A pasta será responsável pelo processo de privatização de estatais e pela venda de imóveis.

Nomes cotados para outras três pastas

A chefia das outras três pastas ainda não foi definida, mas alguns nomes são especulados.

Para a Secretaria de Fazenda é cotado Waldery Rodrigues Júnior. A pasta substituiria o atual Ministério da Fazenda.

Esteves Colnago deve ser secretário de Planejamento. A secretaria substituirá o atual Ministério do Planejamento, que já é comandado por Colnago atualmente.

Carlos da Costa, ex-diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e colaborador de equipe, é apontado como possível secretário de Competitividade e Produtividade. A pasta deve substituir o atual Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

(Com agências de notícias)