CPI do BNDES ouve o ex-presidente do banco Joaquim Levy
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES ouve hoje o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do BNDES Joaquim Levy. Levy pediu demissão neste mês depois de ser criticado publicamente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele é convocado e, por isso, é obrigado a comparecer.
A CPI investiga supostas irregularidades cometidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no período de janeiro de 2003 a 2015.
"O ex-ministro ocupou a pasta da Fazenda entre 1º de janeiro e 18 de dezembro de 2015 e, nesse período, formulou e executou políticas econômicas que tinham total correlação com as atividades do BNDES", afirmou o deputado Elias Vaz (PSB-GO) ao defender o comparecimento de Levy. "Vários dos investimentos realizados em empresas brasileiras que se internacionalizaram foram feitos sob a gestão de Levy, o que o coloca como testemunha privilegiada das operações."
O deputado disse ainda que, de acordo com o Estatuto do BNDES, o banco tem a obrigação de submeter à prévia anuência do Ministro da Fazenda "a assinatura de acordos de acionistas ou renúncia de direitos neles previstos, ou, ainda, assunção e quaisquer compromissos de natureza societária".
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