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PSL manda deputados adiarem viagem e ficarem em Brasília para votar reforma

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), um dos principais defensores da reforma no partido - Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), um dos principais defensores da reforma no partido Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, em Brasília

09/07/2019 12h48

A liderança do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ordenou que os deputados fiquem em Brasília durante o fim de semana para votação da reforma da Previdência, que deve ser finalizada no sábado (13), de acordo com a previsão da base do governo. O comunicado, divulgado hoje aos parlamentares da bancada, não fala em punição em caso de descumprimento.

A preocupação é garantir o quórum (quantidade mínima de deputados) necessário para iniciar a sessão e votar a reforma, tida como fundamental pelo governo Bolsonaro. São dois turnos de votação, e o quórum é de 308 votos em cada etapa. Maia espera angariar uma margem favorável de "350 a 360 votos" a fim de minimizar os riscos.

Como as sessões ordinárias ocorrem de terça a quinta, quando há votações, a ampla maioria dos parlamentares costuma viajar para seus estados de origem antes de sexta-feira. Por esse motivo, muitos já têm passagens aéreas marcadas com antecedência.

"Ninguém vai desrespeitar. É o futuro do país que está em jogo", disse um pesselista ao chegar ao plenário na manhã de hoje.

A sessão foi aberta por volta de 11h30, e os deputados já estão indo à tribuna para falar sobre o projeto, mas o debate oficialmente só deve começar por volta de 15h. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda tenta construir um acordo entre a maioria e a oposição para evitar tentativas de obstrução.

Entenda a proposta de reforma da Previdência em 10 pontos

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