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Inflação no país desacelera para 0,11% em agosto; em 12 meses vai a 3,43%

Getty Images/iStockphoto/tzahiV
Imagem: Getty Images/iStockphoto/tzahiV

Do UOL, em São Paulo

06/09/2019 09h04Atualizada em 06/09/2019 10h27

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, desacelerou para 0,11% em agosto, abaixo da taxa de 0,19% registrada em julho. Em agosto de 2018, a taxa havia sido de -0,09%.

Tomate, batata-inglesa, passagens aéreas, botijão de gás e gasolina foram alguns dos itens que registraram queda de preço em agosto.

No ano acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi a 3,43%, acima dos 3,22% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. De janeiro a agosto, o índice acumula variação de 2,54%.

O resultado está dentro do limite da meta do governo, de manter a inflação em 4,25% no ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo, ou seja, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.

As informações foram divulgadas hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Juros x inflação

Para tentar controlar a inflação, o Banco Central pode usar a taxa de juros. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e estimular a queda de preços. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para impulsionar o consumo.

Na última reunião, o Comitê de Política Monetária do BC decidiu reduzir taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 6,5% para 6% ao ano. É a menor taxa desde que o Copom foi criado, em 1996.

Economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação no país terminará o ano a 3,59%.

Por que a inflação no nosso bolso parece maior do que a inflação oficial?

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