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Associação de lojas de shoppings defende abertura de 8 horas em SP

Em junho, no primeiro dia de reabertura, shoppings registraram aglomerações, como o Shopping Interlagos; entidade defende horário de funcionamento maior - Felipe Pereira/UOL
Em junho, no primeiro dia de reabertura, shoppings registraram aglomerações, como o Shopping Interlagos; entidade defende horário de funcionamento maior Imagem: Felipe Pereira/UOL

Do UOL, em São Paulo

03/07/2020 12h55Atualizada em 03/07/2020 13h31

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping defendeu que o comércio possa funcionar durante, pelo menos, 8 horas diárias na fase laranja do controle de casos de coronavírus do estado de São Paulo.

Ontem o governo paulista atualizou o plano de reabertura gradual da economia. Os comerciantes podem abrir seus estabelecimentos por 6 horas durante quatro dias da semana, nas cidades que estão dentro da fase laranja.

Atualmente, shoppings e o comércio de rua podem funcionar por quatro horas diárias na semana e com limite de 20% da capacidade.

A entidade explicou que pensa em um horário de funcionamento que começa às 12 horas e se encerra às 20 horas.

"Já ficou claro que ampliando o funcionamento se evita aglomeração. Sabemos que o faturamento ainda está muito abaixo de pagar os custos de muitas operações comerciais e os lojistas implantaram mais de 20 protocolos para poderem trabalhar com segurança mas com a certeza de uma reabertura mais ampla", explicou Nabil Sahyoun, presidente da associação, em comunicado.

O presidente da associação ainda defendeu a reabertura de praças de alimentação em horários restritos para o almoço.

"Isso poderia incluir o chamado 'movimento do almoço' que pode melhorar a situação dos lojistas", continuou.

A ampliação do horário seria voltada principalmente para a Grande São Paulo, que segundo o Centro de Contingência do Coronavírus, considera a situação mais controlada na região metropolitana de São Paulo.

"Há um receio da população, o que é louvável, uma preocupação com o transporte público, com as periferias e com as feiras livres, onde nada mudou. Mas nos shoppings, os ambientes são controlados com máxima limpeza e com todos os protocolos sanitários aprovados pela Secretaria da Saúde", afirmou Sahyoun.