Economia com viagens de servidores chega a R$ 199,6 milhões, diz governo
As restrições para viagens e deslocamentos dos servidores federais reduziram em 75,2% os gastos com diárias, passagens e transporte nos meses de março, abril e maio deste ano, durante a pandemia da covid-19. Levantamento divulgado hoje pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia mostra que tais despesas somaram R$ 65,68 milhões nos três meses, um total de R$ 199,6 milhões a menos do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com a secretaria, a maior redução de despesa ocorreu nas viagens internacionais, cujos gastos caíram 86%, seguida dos deslocamentos nacionais, com recuo de 72,9%. As despesas do TáxiGov, programa de transporte de servidores federais por meio de aplicativo, caíram 60,9% para os funcionários que trabalham em Brasília.
Segundo o Ministério da Economia, as restrições para as viagens de servidores e a alocação de cerca de 50% da força de trabalho do Executivo federal em regime remoto durante a pandemia foram os principais fatores responsáveis pela economia.
Após a pandemia do coronavírus, os órgãos públicos federais poderão avaliar a possibilidade de substituir parte das viagens por reuniões remotas, de forma a continuar economizando nessa área.
Em nota, a Secretaria de Gestão confirmou que está reavaliando as regras para o trabalho remoto, que já existiam antes da pandemia, e estudando a possibilidade de ampliação da modalidade na administração pública federal.
Segundo o balanço mais recente do órgão, 79.641 servidores públicos federais civis, o equivalente a 49% da força de trabalho, trabalhavam em casa na semana de 22 a 26 de junho.
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