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Após 2 meses de queda, preços sobem, e junho registra inflação de 0,26%

A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,26% em junho - Scar1984/Getty Images/iStockphoto
A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,26% em junho Imagem: Scar1984/Getty Images/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

10/07/2020 09h06Atualizada em 10/07/2020 15h07

Após dois meses de queda nos preços, o país voltou a registrar alta nos preços em junho. A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou para 0,26% no mês passado, puxada por gastos com alimentos e combustíveis. Em maio, a inflação foi de -0,38% e, em abril, de -0,31%.

Em junho de 2019, a taxa havia ficado em 0,01%. O indicador acumula alta de 0,10% no ano, enquanto o acumulado em 12 meses é de 2,13%, acima dos 1,88% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A meta do governo para este ano é inflação de 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, ou seja, podendo variar entre 2,5% e 5,5%.

Maior impacto de alimentação e bebidas

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta em junho. O maior impacto (0,08 ponto percentual) veio de alimentação e bebidas (0,38%), que acelerou em relação ao resultado de maio (0,24%).

A segunda maior contribuição veio dos transportes, cujos preços subiram 0,31% após a queda de 1,90% em maio.

Outros destaques foram os grupos artigos de residência (1,30%), que apresentou a maior variação positiva no índice do mês, e saúde e cuidados pessoais (0,35%).

No lado das quedas, o IBGE destacou a variação de vestuário (-0,46%), que contribuiu com -0,02 p.p. no índice de junho. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,05% ocorrida em despesas pessoais e a alta de 0,75% registrada no setor de comunicação.

IBGE suspende coleta de dados presencial

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra.

A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.