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Preço ou confiança? O que consumidores preferem na hora da compra?

Simon Plestenjak/UOL
Imagem: Simon Plestenjak/UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/07/2020 16h03

Segundo o relatório Trust Barometer 2020, da Edelman, os consumidores continuam preferindo as marcas em que confiam, mesmo que elas não sejam as com o melhor preço. O estudo aponta que 75% dos entrevistados na pesquisa afirmam que "comprarão o produto mesmo que ele não seja o mais barato".

60% do total ainda dizem que estão confortáveis em "compartilhar informações pessoais com a empresa e que prestam atenção às comunicações dela". O estudo ainda diz que 78% dos consumidores afirmam que "provavelmente compartilharão ou repassarão conteúdo sobre a empresa e a defenderão contra críticas".

O relatório foi produzido entre de maio e junho deste ano, com mais de 22 mil respondentes, de 11 países (África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Japão e Reino Unido).

Para 70% dos entrevistados, "confiar em uma marca é mais importante hoje do que no passado". Entre os consumidores brasileiros, este número sobe para 84%.

Confiança em alta também no Brasil

No Brasil, a confiança na marca é a terceira consideração mais importante para o brasileiro na hora de comprar uma nova marca (57%), atrás apenas de preço (69%) e praticamente empatada com reputação (58%).

A confiança também é o terceiro atributo mais relevante para que o consumidor se torne fiel (63%), atrás de preço (71%) e de como a empresa trata seus clientes (64%).

Empatia na pandemia

Segundo o estudo, 52% dos consumidores brasileiros começaram a usar uma nova marca devido à maneira inovadora e empática como ela está respondendo à pandemia do coronavírus.

O estudo ainda aponta que 41% das pessoas convenceram outros consumidores a pararem de usar um produto ou serviço pois "consideraram que a empresa não estava agindo adequadamente" mediante à crise causada pela covid-19.

"Não se posicionar durante uma crise não é mais uma opção para as empresas. A pandemia acelerou tendências de consumo", afirma Ana Julião, gerente geral da Edelman Brasil.