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Denise Door, da Amaro: Empresas precisam ser autênticas com o consumidor

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/07/2020 04h01

Denise Door, diretora de marketing da Amaro, é a entrevistada podcast Mídia e Marketing, publicado nesta semana.

No papo, a responsável pela área de marketing da 'fashiontech' comenta sobre as estratégias de publicidade de uma empresa híbrida de moda e de tecnologia, além de contar as diferenças (e semelhanças) de atuar no marketing de uma startup e de uma multinacional.

Denise, que é peruana, trabalhou em multinacionais como P&G, Unilever e Novartis. "Agilidade e autonomia são bem maiores em uma startup. Uma empresa menor ajuda no engajamento das pessoas. Todos têm uma mentalidade de dono, tanto dos colaboradores quanto dos consumidores. O consumidor, muitas vezes, defende a marca por ser uma startup", diz (no arquivo acima, o trecho está a partir de 27:33).

Sobre o mundo pós-pandemia, a executiva é enfática. "Acredito que os clientes, cada vez mais, vão procurar marcas com as quais eles se se identificam. Marcas que as pessoas sintam que representam seus valores em termos de sustentabilidade e diversidade, entre outros. É super importante que as empresas sejam autênticas na hora de se conectar e engajar com as pessoas", diz (a partir de 12:35).

"Já voltamos ao nível de venda de antes do começo da pandemia, mas com uma mudança no tipo de produtos que vendemos. Mas o mundo mudou por completo. A penetração de vendas digitais de moda no Brasil era apenas de 5%. A expectativa é chegar até 20% até final do ano que vem. Por isso, temos que garantir que a primeira compra online seja muito boa", afirma (a partir de 8:50).

Denise ainda fala sobre projetos recentes da marca, com o lançamento da 'Mara', modelo virtual da empresa, e de uma ação recente no game Animal Crossing.

"As pessoas acham que os games não são um target da Amaro, mas isso é um mito. No Brasil, 55% dos gamers são mulheres, e uma grande parte delas tem entre 25 e 34 anos. É uma oportunidade muito grande. A mágica da nova publicidade é se inserir onde as pessoas estão", diz (a partir de 17:02).