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Eduardo Baraldi, da Octagon: Digitalização é a pólvora do mkt esportivo

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/09/2020 04h01

Eduardo Baraldi, CEO da Octagon Brasil, é o entrevistado do podcast Mídia e Marketing desta semana. No papo, Baraldi comenta como o marketing esportivo pode gerar relações duradouras entre marcas e consumidores, além de falar sobre a digitalização recente do mercado no Brasil.

O publicitário aborda oportunidades em conteúdo, naming rights em estádios de futebol e fala como os atletas devem gerenciar suas marcas dentro de uma nova era digital.

"O novo normal já virou um clichê. Mas, de fato, estamos tendo que nos reinventar no esporte e no entretenimento. Esse período fez a gente refletir, repensar os modelos. Esse momento não só expôs a fragilidade estrutural do mercado, como acelerou o processo de digitalização. Digital e tecnologia, somados, se tornam uma solução para o futuro do marketing esportivo. Foi quase a descoberta da pólvora", diz (no arquivo acima, este trecho está a partir de 1:05).

"Para mim, esporte e entretenimento são uma coisa só. Se você olhar o esporte só como performance, ele não se sustenta. Temos que olhar a jornada inteira do público: misturar esporte com música, esporte com gastronomia. Temos que olhar para o espetáculo como um todo. Marcas precisam enxergar o esporte como algo a longo prazo. Estamos no melhor momento para investir no esporte", afirma (a partir de 17:30).

O executivo ainda comenta sobre como agências e profissionais aproveitaram (ou não) a "década de ouro" do marketing esportivo no Brasil, tempo em que o país organizou os Jogos Pan Americanos/2007, a Copa do Mundo/2014 e os Jogos Olímpicos/2016.

Foi o melhor trampolim para o mercado. Hoje, vemos que, estruturalmente, em relação a arenas, entidades e instituições, foi uma grande decepção. Mas quando você olha o legado que ficou nas pessoas, o 'padrão Fifa', vemos que a gente desenvolveu profissionais muito bons", declara (a partir de 12:33).