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Golpe do falso e-mail de banco aumenta 80% na pandemia, diz federação

Golpes do falso motoboy e do falso funcionário também subiram durante a pandemia do novo coronavírus, disse a Febraban  - Getty Images/iStockphoto
Golpes do falso motoboy e do falso funcionário também subiram durante a pandemia do novo coronavírus, disse a Febraban Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

21/09/2020 15h21

Os bancos registraram um aumento de 80% nos golpes do tipo phishing entre seus clientes durante a pandemia do novo coronavírus (período entre 16 de março e 20 de setembro), segundo a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Golpes do tipo phishing são caracterizados pelo envio de e-mails com vírus e links que direcionam os usuários a site falsos, muitas vezes pedindo que as pessoas atualizem seus dados junto aos bancos.

Outros golpes também registraram alta durante a pandemia, como o do falso motoboy (65%) e o do falso funcionário do banco (70%). A porcentagem de aumento se deu comparada a média mensal desses tipos de fraudes antes da pandemia.

"Com a pandemia do novo coronavírus, criminosos estão aproveitando o maior tempo online das pessoas e o aumento das transações digitais devido ao isolamento social para aplicar golpes financeiros", disse a Febraban em nota.

Outro tipo de fraude que tem crescido durante a pandemia são as que miram idosos. Segundo a Febraban, houve um aumento de 60% nas tentativas de golpes contra essas pessoas.

De acordo com a federação, "70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os criminosos".

"Seja pelo telefone, por e-mail, pelas mídias sociais, SMS, o fraudador solicita dados pessoais do cliente, como números de cartões e senhas, em troca de algo, ou ainda induz o usuário a ter medo de alguma situação", afirmou Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, em nota divulgada pela federação.

Volpini ainda alertou que "os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras". "Na dúvida, sempre procure seu banco para obter esclarecimentos", frisou.