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Banco JPMorgan anuncia US$ 30 bi para ações de combate ao racismo nos EUA

JP Morgan Chase oferta linha de crédito - Mike Segar/Reuters
JP Morgan Chase oferta linha de crédito Imagem: Mike Segar/Reuters

Colaboração para UOL

09/10/2020 11h35

O banco JP Morgan Chase anunciou ontem uma linha de crédito e investimentos "para promover a igualdade racial" nos Estados Unidos. Serão US$ 30 bilhões (R$ 165 bilhões) disponíveis ao longo dos próximos cinco anos para iniciativas de negócio, política e filantropia para "comunidades carentes, especialmente as comunidades negra e latina".

A oferta da linha de crédito ocorre após o banco se envolver em um escândalo que o acusava de práticas discriminatórias com um cliente negro em uma agência no Arizona, nos Estados Unidos. O caso foi divulgado em 2019 pela imprensa norte-americana.

Segundo comunicado do banco, a pandemia do novo coronavírus aumentou a desigualdade social nos Estados Unidos, o que fez a instituição se comprometer com uma "recuperação econômica inclusiva, apoiando e quebrando barreiras do racismo sistêmico".

"Podemos fazer mais e melhor para quebrar os sistemas que propagaram o racismo e a desigualdade econômica generalizada, especialmente para negros e latinos. Já passou da hora de a sociedade lidar com as desigualdades raciais de uma forma mais tangível e significativa", disse Jamie Dimon, presidente e CEO do JPMorgan Chase & Co.

Do valor disponível, o banco informou que serão destinados US$ 8 bilhões (R$ 44,2 bilhões) para "promover e expandir moradias acessíveis e propriedade de comunidades carentes" e mais US$ 14 bilhões (R$ 77,42 bilhões) em "novos empréstimos para unidades adicionais de aluguel a preços acessíveis".

Além disso, tem a previsão de destinação de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões) em empréstimos para "pequenas empresas em comunidades de maioria negra e latina". O banco também fornecerá US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões) "em capital filantrópico ao longo dos próximos cinco anos para conduzir uma recuperação econômica inclusiva e apoiar comunidades negras, latinas e outras comunidades carentes".