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Novo lote do auxílio emergencial é liberado para mais de 22 mil pessoas

Imagem ilustrativa de auxílio emergencial - Rafael Henrique/Getty Images
Imagem ilustrativa de auxílio emergencial Imagem: Rafael Henrique/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

10/02/2021 09h30Atualizada em 10/02/2021 10h03

Um lote residual de pagamentos do auxílio emergencial foi liberado para 22.233 pessoas pelo Ministério da Cidadania. Ao todo, quatro grupos receberão o benefício. O novo calendário de pagamentos e saques do auxílio foi divulgado hoje pela Portaria de nº 606, no Diário Oficial da União.

Entre os contemplados estão 12 mil brasileiros que aguardavam as parcelas e tiveram os pedidos reavaliados em janeiro deste ano, em função de atualizações dos dados do governo.

O valor será depositado para os nascidos de janeiro a dezembro em contas poupanças sociais digitais e pode ser retirado tanto em casas lotéricas quanto em agências da Caixa Econômica Federal.

Outros 371 cidadãos que tiveram o benefício reavaliado no último mês terão acesso ao benefício, com parcelas residuais de R$ 300. A primeira parcela foi recebida pelo grupo e agora poderão receber os valores.

Além desse grupo, outras 9 mil pessoas que não receberam nenhuma parcela extra de R$ 300 poderão sacar todas as cotas de uma única vez, relacionadas às parcelas de seis até nove.

O auxílio também será pago para 561 cidadãos que apresentaram contestação contra a negativa do governo sobre a liberação do benefício residual, feita pela internet, entre 17 e 26 de dezembro do ano passado. O grupo foi considerado apto ao pagamento da primeira e das cotas seis até nove. Os valores foram todos liberados de uma vez.

O benefício pode ser consultado pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site disponibilizado pela Caixa Federal. As parcelas do benefício vão liberar R$ 20,95 milhões.

Retomada do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiram a possibilidade do auxílio emergencial ser recriado, após meses negando. A discussão ganhou foco nesta semana, e foi comentada pelo novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que disse ter "expectativa positiva" sobre um anúncio ainda nesta semana.

O avanço do número de casos da covid-19 desde o final do ano passado está entre as justificativas de uma possível volta do benefício.