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'Prévia do PIB' cai 1,59% em março, mas avança 2,3% no 1º trimestre

Considerado uma "prévia do PIB", o IBC-Br foi divulgado hoje pelo Banco Central - Getty Images
Considerado uma "prévia do PIB", o IBC-Br foi divulgado hoje pelo Banco Central Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

13/05/2021 09h16Atualizada em 13/05/2021 17h41

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" informal do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 2,3% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, houve alta de 2,27%.

Em março, o indicador apresentou queda de 1,59% na comparação com fevereiro. Essa é a primeira queda após dez meses de altas consecutivas. Em relação a março de 2020, a "prévia do PIB" subiu 6,26%.

No acumulado em 12 meses, o IBC-Br tem queda de 3,37%. Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central.

O mês de março foi marcado pelo avanço da segunda onda da covid-19 no Brasil. Assim como no ano passado, diversos estados e municípios restringiram a atividade econômica com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas e, consequentemente, o número de casos da doença.

IBC-Br

O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.