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Ana Fossati, da Nissin: Miojo foi parceiro do brasileiro durante a pandemia

Renato Pezzotti

Colaboaração para o UOL, em São Paulo

03/06/2021 13h29

O Brasil é o 10º país que mais consome macarrão instantâneo no mundo. As receitas aqui são diferentes das de outros países? Há uma "receita universal" de Miojo?

O programa Mídia e Marketing desta semana recebe Ana Fossati, gerente de marketing da Nissin -veja o vídeo completo da entrevista acima.

Ana conta que, com a pandemia, houve uma grande mudança nos canais de venda da marca. Mas é mais fácil vender macarrão instantâneo pela internet, já que a receita não guarda segredos?

"Nosso produto já está no dia a dia do brasileiro. Ele entrou como um parceiro do consumidor nesse momento complicado, por ser de fácil acesso e de fácil preparo, tinha todas as características para se tornar parceiro do brasileiro", diz (a partir de 3:38).

"Não existe uma receita universal de macarrão instantâneo, então o próprio consumidor tem a liberdade de fazer suas receitas, com feijão, com requeijão, com arroz. Os consumidores fazem uma alquimia dos temperos e estamos reforçando a marca de uma forma irreverente", afirma a executiva (a partir de 11:40).

Com mais de 20 anos no marketing, Ana ainda comenta sobre as mudanças que a forma de fazer propaganda tem atravessado, principalmente com a fragmentação da mídia.

"A propaganda não está mais "chata", mas muita coisa mudou. Primeiro, a gente comunicava muito de mão única. Hoje, a comunicação é muito mais uma conversa. O que ficou muito mais rico, para a marca, foi também a fragmentação da mídia. Temos muito mais coisas para conversar com o consumidor", declara (a partir de 25:55).

Mas a ampliação dessa "conversa" fez com que o consumidor exigisse que as marcas tomassem posição em alguns assuntos. Isso é arriscado para as empresas?

"O consumidor de hoje exige mais postura das marcas. Neste sentido, as marcas estão mais vulneráveis. Não sei se tem certo ou errado, mas marcas estão aprendendo. Elas não se posicionavam em certos temas, mas não tem mais como ficar em cima do muro. É um grande processo de aprendizagem", afirma Ana (a partir de 27:40).