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Funcionários do Burger King nos EUA pedem demissão em massa: 'We all quit'

Demissão em massa de funcionários de um Burger King no Nebraska, nos EUA, viralizou  - Rachael Flores / Facebook
Demissão em massa de funcionários de um Burger King no Nebraska, nos EUA, viralizou Imagem: Rachael Flores / Facebook

Do UOL, em São Paulo

14/07/2021 07h34

O pedido de demissão em massa de funcionários de um Burger King na cidade de Lincoln, no Nebraska (EUA), viralizou nas redes sociais ontem. O grupo deixou um recado bem na placa com o logo da lanchonete com as frases: "Nós todos pedimos demissão. Desculpe o transtorno".

Em entrevista ao site "Today", Rachel Flores, uma das funcionárias, explicou que a demissão foi um protesto contra as condições de trabalho supostamente precárias do local.

"Nós estávamos realmente cansados da gerência não ajudar ou se importar com os funcionários", disse, completando que ela e mais seis funcionários já haviam dado o aviso prévio no final de junho. No entanto, ela acabou demitida antes do previsto por colocar a placa do protesto. Não foi informado se os demais colegas também foram demitidos pelo ato.

Flores começou a trabalhar nesta lanchonete em agosto de 2020, depois de perder seu antigo emprego no início da pandemia. Ela disse à publicação que passou por outros restaurantes e já havia trabalhado em outro Burguer King, mas diz que foi "surpreendida pelo comportamento da atual gerência".

As reclamações são de turnos sobrecarregados — "turnos que deveriam ter cinco ou sete funcionários trabalhando tinham apenas dois ou três", contou ela — e condições precárias no local. Há relatos de que muitos funcionários passaram mal por falta de ar condicionado na cozinha do estabelecimento.

Um porta-voz do Burger King respondeu à publicação dizendo que estava "ciente da situação". Em nota, o porta-voz afirmou que "a experiência de trabalho descrita nesta localidade não está de acordo com os valores da nossa marca. Nosso franqueado está analisando essa situação para garantir que isso não aconteça no futuro".