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Ministro Fabio Faria faz piada com dólar a R$ 6 imitando Silvio Santos

O apresentador Celso Portiolli e o ministro das Comunicações, Fabio Faria, genro de Silvio Santos - Reprodução/Instagram/guilhermeamado
O apresentador Celso Portiolli e o ministro das Comunicações, Fabio Faria, genro de Silvio Santos Imagem: Reprodução/Instagram/guilhermeamado

Do UOL, em São Paulo

15/09/2021 10h20Atualizada em 15/09/2021 19h21

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, genro de Silvio Santos, imitou o sogro ao lado do apresentador Celso Portiolli e fez uma piada com o dólar a R$ 6.

O momento foi gravado durante um almoço no fim de semana e publicado pelo colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

"Você está fazendo o Show do Milhão porque o dólar está R$ 6. Se estivesse R$ 2, quem faria era eu e a Patrícia [Abravanel, filha de Silvio e esposa de Faria]. Você sabe que R$ 1 milhão não vale nada, Celso", diz o ministro, imitando o dono do SBT, e se referindo ao programa apresentado pelo sogro no passado e que agora é comandado por Portiolli.

"Vale muito", responde Portiolli. "Vale pra você", retruca Faria, em tom de brincadeira, ainda imitando o sogro.

Após abrir a semana em queda, o dólar voltou a registrar alta ontem, de 0,65%, e fechou o dia cotado a R$ 5,257 na venda. Também ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, não fosse o que ele chama de "barulho político", o câmbio de equilíbrio no Brasil estaria hoje entre R$ 3,80 e R$ 4,20.

"Esse dólar já era para estar descendo, mas barulho político não deixa descer. Não tem problema dólar mais alto, mais tempo para exportações. O importante é continuar fazendo tudo certo", afirmou.

A crise política impulsionada pelos constantes atritos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com outros poderes contaminou a economia real de tal maneira que nem a recente trégua sinalizada pelo chefe do Executivo deve ser suficiente para conter o "efeito dominó".

Ao fomentar o clima beligerante, o presidente ampliou a desvalorização do real frente ao dólar, encarecendo alimentos e combustíveis, e colocou no radar de economistas a perspectiva de juros mais elevados e crescimento mais tímido em 2022.

O impacto do dólar chega muito rapidamente à população, porque o consumo doméstico de alimentos concorre com as exportações. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores de soja e carne do mundo, a alta no preço desses produtos no mercado externo leva os agricultores e pecuaristas a vender para quem paga mais. Também afeta o preço dos combustíveis, que ainda sofrem o impacto do valor internacional do petróleo.

* Com Estadão Conteúdo