Heloisa Glad, da Reckitt: Desinfecção foi incorporada na rotina das pessoas

Historicamente, o brasileiro é um dos povos mais preocupados com a limpeza. O que mudou com essa rotina na pandemia? Quais são os novos costumes que ficarão para o mundo pós-pandêmico?

Para falar sobre essas mudanças no mercado de limpeza, o programa Mídia e Marketing conversa com Heloisa Glad, vice-presidente de vendas da Reckitt Higiene Comercial. O Grupo Reckit possui 34 marcas no Brasil, entre elas Veja, SBP, Vanish e Harpic. Confira a entrevista, na íntegra, no vídeo acima.

"Março do ano passado foi uma loucura, houve uma corrida às lojas. Qualquer produto que continha a palavra 'desinfetante' sumiu das prateleiras. Na época, conseguimos atender a todos, não poderíamos deixar de suprir esses produtos no mercado", diz (a partir de 4:25).

Relacionadas

Pesquisa: Consumo de rádio cresce e chega a 80% dos brasileiros

Para líder da Coca-Cola, marcas precisam emocionar para gerar boas memórias

Priscila, sucesso dos anos 1990, está de volta em campanha da Petlove

"A pandemia trouxe uma nova realidade para o Brasil: ele também começou a se preocupar com a desinfecção. Houve essa conscientização e isso abre muita oportunidade para a gente", afirma a executiva (a partir de 2:08).

A VP da Reckitt afirma que as pessoas têm preferido comprar marcas que têm um propósito definido. "Hoje, o consumidor quer sempre algo a mais das marcas. Uma parte é o benefício, mas ele quer entender seu propósito, quer comprar um produto que ajude alguma causa" (a partir de 13:50).

"A credibilidade das marcas foi muito importante na pandemia. As pessoas compram os produtos de maior preço porque ele tem confiança naquele produto. A credibilidade fez muita diferença", declara (a partir de 11:53).

Sobre a fragmentação da mídia, Heloisa conta como as mudanças recentes na forma de fazer publicidade alterou a maneira da empresa trabalhar.

"Nós, hoje, temos uma equipe de mídia interna. Temos uma outra equipe focada na comunicação de ponto de veda. Os canais precisam coexistir e precisam ser complementares, até mesmo com os influenciadores. A partir do momento que entramos no digital começamos a gerar um mar de informações" (a partir de 18:55).