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Golpe com 'película' faz mulher pagar R$ 5 mil por corrida de táxi; entenda

Polícia Civil do RJ investiga há dois anos quadrilhas que praticam o golpe da maquininha - Reprodução/Redes Sociais
Polícia Civil do RJ investiga há dois anos quadrilhas que praticam o golpe da maquininha Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Colaboração para o UOL, em Santos

01/10/2021 13h55

Uma mulher que mora no Rio de Janeiro foi mais uma vítima do chamado golpe da maquininha, um tipo de ação criminosa que vem crescendo em todo o Brasil. Ela conta que pagou quase R$ 5 mil por uma corrida de táxi que deveria ter custado apenas R$ 17,50.

Ela afirmou em entrevista à TV Globo, sem se identificar, que pegou o táxi na Tijuca, com destino ao Grajaú, que é um bairro próximo. A corrida deu R$ 17,50. Ela tentou pagar com uma nota de R$ 50,00, mas o motorista afirmou que não tinha troco.

Ela então disse ao taxista que arredondasse o valor para R$ 20,00, para facilitar o troco. Mas ele mais uma vez recusou o pagamento em dinheiro e pediu que ela pagasse a corrida com cartão.

A vítima conta que conferiu o valor antes de pagar, mas diz que a maquininha de cartão tinha uma película que ocultava alguns números.

"Eles colocam uma película no visor onde aparece o valor, e você só consegue ver os 4 últimos dígitos. Os dois primeiros, você não consegue", explicou.

Sem desconfiar do taxista, ela efetuou a operação e só percebeu que foi vítima de um golpe quando chegou em casa.

Passageira só descobriu que havia sido vítima do golpe da maquininha ao chegar em casa - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
A passageira só foi descobrir que havia sido vítima de um golpe ao chegar em casa e receber mensagem do banco
Imagem: Reprodução/TV Globo

"Verifiquei o valor que era R$ 17,50 e coloquei a senha. Quando cheguei em casa já tinha recebido o SMS do banco do débito de R$ 4.817,50. E aí então foi aí que eu caí na real, que fui mais uma vítima desse golpe", disse a vítima.

A mulher registrou o caso na 20ª DP de Vila Isabel, que está apurando o caso. A Polícia Civil informou que investiga as quadrilhas que aplicam golpes da maquininha em táxis no Rio de Janeiro há pelo menos dois anos.

Por meio de nota, o Sindicato dos taxistas afirmou que repudia o comportamento de motoristas que praticam o golpe da maquininha e que, em 90% dos casos, os motoristas que praticam esses crimes nem são legalizados.