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Abastecimento de combustíveis está normalizado no Rio, diz sindicato

Segundo o sindicato, as bases das companhias distribuidoras reabriram ontem às 20h e retomaram os carregamentos - Divulgação
Segundo o sindicato, as bases das companhias distribuidoras reabriram ontem às 20h e retomaram os carregamentos Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

22/10/2021 11h41Atualizada em 22/10/2021 11h52

O risco de desabastecimento de combustíveis está descartado por ora no Rio, informou hoje o Sindcomb (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Município do Rio de Janeiro), que atende aos interesses dos distribuidores de combustível na capital fluminense.

O comunicado foi divulgado após caminhoneiros que transportam combustíveis pararem ontem no estado, em protesto pelo preço do diesel e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Segundo o sindicato, as bases das companhias distribuidoras reabriram ontem às 20h e retomaram os carregamentos de gasolina, óleo diesel e etanol.

"O abastecimento aos caminhões FOB (Free On Board, de proprietários particulares) e CIF (Cost, Insurance and Freight, de propriedade das distribuidoras) vai seguir no fim de semana, de modo a atender à demanda reprimida por conta da paralisação dos tanqueiros", diz ainda a nota.

Postos de MG registram falta do combustíveis

Em Minas Gerais, no entanto, postos de combustíveis já registram falta do produto devido ao protesto que bloqueia o transporte em bases de distribuidoras em Betim desde quinta-feira, disse à Reuters o presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), Paulo Miranda Soares.

Segundo ele, a escassez de combustíveis é mais sentida na região metropolitana de Belo Horizonte, onde filas de veículos se formam para abastecimento.

O protesto é realizado pelos chamados "tanqueiros", que são transportadores de combustíveis. Eles reivindicam principalmente uma redução da alíquota do ICMS no diesel, para eventualmente conseguirem redução de custos.

* Com Reuters