Congonhas ganha túnel de LED que faz anúncios interativos com passageiros
O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é o primeiro da América Latina a contar com um túnel de LED para veiculação de publicidade no desembarque do terminal. As duas laterais do corredor foram recobertas com painéis de LED de alto a baixo, bem como um espaço de 7,5 metros de largura acima das portas de saída. O passageiro atravessa um túnel com imagens, cor e movimento.
"É como se a pessoa estivesse dentro de um túnel de mídia. A tecnologia que disponibilizamos permite o uso de recursos interativos, como QR Code, notificações por push, ativação de som no celular e até projeção da imagem do passageiro na tela de LED. Só depende da criatividade e da capacidade tecnológica do anunciante", afirma Rodrigo Kallas, CEO do grupo Kallas, que detém os direitos de exploração de publicidade no aeroporto.
A ideia surgiu como solução para um problema interno: a administração do aeroporto queria que a saída do desembarque fosse mais bem sinalizada para quem está deixando o terminal.
Kallas propôs envelopar o corredor, dando maior visibilidade às portas de vidro, além de indicar a direção correta por meio de setas luminosas no teto.
Primeiro anunciante a apostar no projeto, o PagSeguro ajudou a viabilizar sua realização, segundo o executivo da empresa, uma das maiores do segmento de out-of-home (OOH) do país. OOH são propagandas externas em placas e telas.
Produzido e instalado pela TheLED, empresa especializada em soluções de painéis de LED, o projeto é o maior e mais completo realizado pela Kallas em aeroportos. Os patrocinadores máster aparecem uma vez por minuto, durante 10 segundos.
A mídia exterior foi uma das que mais sentiram a queda do investimento publicitário em 2020. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2019 o setor faturou R$ 891 milhões, de acordo com levantamento do Cenp-Meios.
Em 2020, o valor caiu para R$ 539 milhões (redução de 39%) e, no primeiro semestre de 2021, voltou a crescer, chegando a R$ 552,4 milhões.
"A mídia aeroportuária sofreu bastante, mas já sentimos o movimento de retomada e ainda este ano voltaremos ao patamar de 2019 ou mais", diz Rodrigo Kallas.
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