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Mulher é suspeita de golpe de R$ 1 milhão com pirâmide de venda de queijos

Mulher apresentava nomes falsos para poder praticar estelionato com vítimas em Sergipe - Reprodução/SSP-SE
Mulher apresentava nomes falsos para poder praticar estelionato com vítimas em Sergipe Imagem: Reprodução/SSP-SE

Aliny Gama

Colaboração para o UOL

09/12/2021 14h55Atualizada em 09/12/2021 16h17

Uma mulher foi presa ontem suspeita de aplicar golpes em vítimas do município de Lagarto (SE), na região metropolitana de Aracaju. Segundo investigações policiais, a mulher, que se apresentava pelos nomes de "Eduarda", "Lorena" e "Lore", operava um esquema de pirâmide financeira que tinha como fachada uma loja de venda de queijos e atraía pessoas a partir de ofertas de lucros exorbitantes. Ela teria faturado R$ 1 milhão e agora é investigada por estelionato.

A suspeita também já tem passagem pela polícia de Alagoas, por um golpe semelhante, usando uma empresa de venda de açaí que movimentou R$ 2 milhões. Seu nome verdadeiro não foi divulgado pela Polícia Civil de Sergipe.

Investigações apontaram que ela tinha uma loja de fachada de venda de queijos, usada para atrair as vítimas para investirem no negócio com a promessa de obterem lucros acima do mercado.

Os "investidores" recebiam os valores prometidos para estimulá-los a fazer novos aportes financeiros com valores elevados. Porém, logo após o recebimento dos novos aportes, a mulher alegava dificuldades financeiras para não pagar os valores acordados.

A polícia pede que possíveis vítimas da investigada que ainda não foram identificadas procurem uma unidade policial para que sejam colhidas as suas declarações.

O UOL tentou localizar a defesa da suspeita, mas por falta de informações sobre sua identidade, não foi possível obter um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação da defesa.

A prisão da mulher foi efetuada por equipes da Delegacia Regional de Lagarto durante a Operação Hemera, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela comarca de Lagarto.

A Polícia Civil destaca que o nome da operação faz referência à deusa grega Hemera, que ficou conhecida por conseguir persuadir pessoas e ludibriá-las.