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Lojistas vão pedir redução do horário dos shoppings após avanço da ômicron

A ideia é encurtar o atendimento para apenas um turno - Jefferson Peixoto / Estadão Conteúdo
A ideia é encurtar o atendimento para apenas um turno Imagem: Jefferson Peixoto / Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

10/01/2022 11h50Atualizada em 10/01/2022 11h50

A Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites) vai pedir aos shoppings a redução dos horários de funcionamento após o avanço da ômicron, variante do coronavírus, pelo país. A informação foi noticiada pela coluna Painel S.A., da Folha de S.Paulo, e confirmada pelo UOL.

A assessoria de imprensa da entidade afirmou que, em breve, será divulgado um posicionamento oficial com os detalhes da solicitação.

Em entrevista à coluna, o presidente da associação, Mauro Francis, explicou que a ideia é encurtar o atendimento para apenas um turno. Esse tempo reduzido de funcionamento ajudaria os varejistas a lidar com a falta de funcionários que estão afastados após contrair o coronavírus ou gripe.

Onda de gripe e covid

Hospitais e UPAs (unidades de pronto atendimento) de todo país estão enfrentando superlotação e atendendo acima da capacidade máxima para dar conta de assistir os pacientes com síndromes gripais que buscam as unidades.

Em meio ao apagão de dados de internações no país, a alta de casos pegou o SUS (Sistema Único de Saúde) desprevenido após a desabilitação de leitos e de unidades de atendimento por causa da redução dos casos de covid após a vacinação. Agora, em muitos municípios, leitos e locais de atendimento estão sendo abertos novamente para dar conta da demanda.

Segundo profissionais ouvidos pelo UOL, o cenário gerado pelo surto da Influenza H3N2 (tipo que não está incluído na vacina contra a gripe) e a circulação da variante ômicron está causando uma demanda similar à dos picos de covid, com a diferença de serem casos mais leves.

Aumento da média móvel

O número de testes positivos para covid-19 em 24 horas totalizou 23.504 mil no Brasil na noite de ontem (9). A média móvel de casos da doença no país chegou a 33.146, a maior registrada desde 23 de setembro do ano passado — quando esse índice chegou a 34.366.

De sábado para domingo, o país registrou 50 novas mortes por complicações geradas pela covid-19 e alcançou média móvel de óbitos de 123. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Desde o começo da pandemia, 620.031 pessoas morreram em razão de complicações geradas pela covid-19 e outras 22.522.310 receberam diagnóstico positivo da doença.