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Mesbla volta após 23 anos, mas não dá para visitar loja; saiba mais

Mesbla volta à ativa após 23 anos fora do mercado; divulgação coloca adesivos no metrô - Divulgação
Mesbla volta à ativa após 23 anos fora do mercado; divulgação coloca adesivos no metrô Imagem: Divulgação

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

04/05/2022 13h26Atualizada em 05/05/2022 10h08

Após 23 anos fora do mercado, a antiga loja de departamento Mesbla voltou às vendas. Mas, desta vez, só pela internet. Produtos eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, artigos de casa, decoração e brinquedos estão sendo anunciados desde ontem no site mesbla.com. O investimento para a retomada dos negócios foi de R$ 500 mil.

A Mesbla foi uma das maiores referências na expansão de lojas de departamento no país, e encerrou as atividades em 1999. Mas a nova aposta de negócios não envolve abrir lojas físicas, segundo a empresa. "Nosso DNA não vai ser de um marketplace [local de vendas online] de nicho. Vamos oferecer o máximo de categorias para atender o Brasil inteiro", contou ao UOL Marcel Jeronimo que, ao lado do advogado Ricardo Viana comanda a empreitada.

Os dois compraram o direito e a licença para utilizar o nome, a marca e identidade visual da loja na internet — e prometem preços competitivos.

De acordo com a Mesbla, a plataforma irá gerar 2.500 empregos diretos e indiretos. No Rio de Janeiro, vagões do metrô já foram encapados com adesivos da marca para divulgar do novo marketplace.

Crescimento das vendas online

O retorno da marca no ambiente virtual foi incentivado, segundo a empresa, pelo momento de expansão do e-commerce no país, que cresceu 26,9% em 2021, em comparação com o ano anterior. Os dados são da Neotrust, empresa que monitora 85% do e-commerce do Brasil.

De acordo com o levantamento, o faturamento do setor no ano passado ficou em R$ 160 bilhões — aquecido sobretudo pela pandemia de covid-19.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
A versão inicial do texto citava que o faturamento do e-commerce em 2021 havia sido de R$ 160 milhões, quando o correto é R$ 160 bilhões. A informação foi corrigida.