Preços ao consumidor na China sobem, mas deflação ao produtor persiste
PEQUIM, 11 Abr (Reuters) - A taxa de inflação ao consumidor na China avançou em março devido ao salto nos preços dos alimentos, mas a persistente deflação no setor industrial foi mais um sinal de demanda fraca e desaceleração do crescimento na segunda maior economia do mundo.
O índice de preços ao consumidor avançou 2,4% em março na comparação com o ano anterior, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta sexta-feira, ante alta de 2% em fevereiro, mas abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters.
Os preços dos alimentos frescos tiveram o maior peso, com as frutas registrando alta anual de 17,3% e os vegetais subindo 12,9%, embora analistas tenham dito que a inflação de alimentos está mostrando sinais de moderação. Os preços da carne de porco recuaram 6,7 % ante o ano anterior.
Já os preços ao produtor recuaram em termos anuais pelo 25º mês ao registrarem deflação de 2,3%, ligeiramente pior do que o esperado.
"No geral, esperamos que as pressões inflacionárias permaneçam benignas em meio a uma demanda doméstica tépida", disseram economistas do Barclays em relatório.
Dados comerciais fracos nesta semana completaram uma série de números decepcionantes neste ano. Autoridades descartaram qualquer grande estímulo para impulsionar a economia, embora tenham anunciado algumas medidas menores.
A expectativa é que o crescimento econômico anual tenha desacelerado para uma mínima de cinco anos de 7,3% no primeiro trimestre, ante 7,7% no final de 2013, de acordo com pesquisa da Reuters. Os dados serão divulgados em 16 de abril.
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