Vendas no varejo sobem 4,4% em junho, aponta índice antecedente do IDV
O Índice Antencedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV), divulgado nesta sexta-feira, mostrou um aumento de 4,4 por cento nas vendas de junho, consolidando um primeiro semestre melhor para o varejo brasileiro em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Os primeiros seis meses de 2014 apresentaram indicadores expressivamente superiores aos de 2013, com média de crescimento do IAV-IDV de 5,2 por cento contra 2 por cento no ano passado, sugerindo perspectivas melhores para o varejo nacional", disse em nota Flávio Rocha, presidente do instituto que representa 57 empresas varejistas de diferentes setores.
Segundo Rocha, os principais pontos de atenção ainda são a confiança do consumidor, que continua baixa, e a manutenção da taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
O indicador, que também aponta as expectativas dos associados para os próximos três meses, estima crescimento de 1,1 por cento nas vendas em julho, 5,1 por cento em agosto e 5,7 por cento em setembro na comparação anual.
O IAV-IDV é um índice antecedente divulgado 30 dias antes da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
JUNHO
O varejo de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, alimentação e perfumaria, apresentou aumento de 5,91 por cento em junho ante junho de 2013.
A expectativa de crescimento para julho é de apenas 1,6 por cento, com recuperação em agosto para 6,1 por cento e 7,1 por cento em setembro.
Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, subiu 4,1 por cento, em razão dos feriados do mês de junho. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de crescimento de 3,1 por cento em julho, 7,7 por cento em agosto e 6,8 por cento em setembro.
Para o segmento de bens duráveis, o índice mostrou crescimento de 2,2 por cento em junho e 1,4 por cento em julho. Para agosto e setembro, as projeções são de 1,3 por cento e 2,6 por cento, respectivamente.
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