PMI de serviços do HSBC da China se aproxima de mínima de 9 anos
PEQUIM (Reuters) - O crescimento do setor de serviços da China desacelerou com força em julho para o nível mais lento em quase nove anos, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes Compras (PMI, na sigla em inglês), indicando que a recuperação da economia ainda é frágil e pode precisar de mais suporte do governo.
Uma fraqueza também foi vista no relatório oficial de serviços da China no fim de semana, que mostrou que a atividade caiu para mínima de seis meses uma vez que o esfriamento do setor imobiliário pesa cada vez mais sobre a segunda maior economia do mundo.
O PMI de serviços do HSBC/Markit caiu para 50 em julho ante máxima de 15 meses em junho de 53,1, leitura mais baixa desde novembro de 2005, quando começou a série.
A pesquisa sugere que o setor de serviços estagnou no mês passado, uma vez que leitura acima de 50 indica expansão da atividade, enquanto abaixo disse aponta contração.
Tanto o PMI do HSBC/Markit quanto o oficial contrastam com outros dados nas últimas semanas que levantaram esperanças de que a economia como um todo estava retomando ímpeto, graças a uma série de medidas de estímulo do governo.
"A fraqueza no número provavelmente reflete o impacto da desaceleração imobiliária em muitas cidades uma vez que a atividade relacionada ao setor imobiliário como agências e serviços residenciais veem menos negócios", disse Qu Hongbin, economista-chefe do HSBC na China.
Em um sinal de que a incerteza econômica tornou as empresas mais relutantes em gastar, o subíndice que mede o crescimento dos novos negócios atingiu mínima de 68 meses de 50,3 em julho.
(Por Xiaoyi Shao e Koh Gui Qing)
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