Valor de imóveis para venda em Florianópolis tem maior alta entre 11 cidades
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O valor médio do metro quadrado de imóveis para venda em Florianópolis (SC) teve alta de 14 por cento no segundo trimestre em relação ao primeiro, a 3.994,60 reais, o maior avanço entre as 11 cidades pesquisadas, informou nesta segunda-feira o portal imobiliário VivaReal.
De acordo com o levantamento, que considera ímoveis novos e usados, também tiveram as maiores altas, na comparação trimestre a trimestre, Curitiba (+11,5 por cento), Fortaleza (+5,4 por cento), Recife (4,9 por cento) e Porto Alegre (3,7 por cento).
São Paulo teve o menor avanço, de 0,7 por cento.
Houve queda no preço de venda em Brasília (-3,2 por cento), Rio de Janeiro (-5,2 por cento) e Belo Horizonte (-6,9 por cento).
Segundo o levantamento, o impacto da Copa do Mundo não foi o mesmo entre as cidades pesquisadas.
"A incerteza causada pelo evento parece ter segurado a demanda em certos mercados. Em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o preço de venda subiu no primeiro trimestre, mas teve uma queda significativa no segundo, acumulando no semestre uma diminuição no preço dos imóveis", disse em nota o vice-presidente comercial do portal, Lucas Vargas.
Por outro lado, em Florianópolis, Fortaleza e Salvador, os preços do segundo trimestre subiram muito mais do que o crescimento observado no primeiro trimestre.
No semestre, as maiores altas para venda foram em Curitiba (+19 por cento), Florianópolis (+17,4 por cento) e Recife (8,2 por cento). Mas no Rio houve queda de 2,75 por cento, assim como em Belo Horizonte (-2,7 por cento) e Brasília (-1,25 por cento).
LOCAÇÃO
O levantamento mostrou que Curitiba registrou o maior avanço trimestral em termos de locação, com alta de 21,3 por cento entre abril e junho, a 17,92 reais o metro quadrado médio. Neste caso, o levantamento considerou dados de 13 cidades.
Entre as maiores altas também estão Florianópolis, (+12,9 por cento), Fortaleza (+12 por cento) e Porto Alegre e Goiânia (ambas com alta de 11,1 por cento).
No sentido oposto, as principais quedas trimestrais foram Belo Horizonte (-25,7 por cento) e São Paulo (-1,4 por cento).
(Por Juliana Schincariol; Edição de Luciana Bruno)
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