G20 propõe impor reserva para acabar com 'bancos grandes demais para quebrar'
LONDRES (Reuters) - Os maiores bancos do mundo devem deter uma reserva composta por títulos em caso de colapso, de modo que a ajuda do governo seja evitada, segundo proposta feita pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), nesta segunda-feira.
O projeto de regulamentação é a mais recente investida de grande porte em reforma bancária apresentada pelos líderes mundiais desde a crise financeira de 2007-2009, que forçou os contribuintes a socorrer credores subcapitalizados.
O FSB, formado por órgãos reguladores das principais economias mundiais (G20), informou que bancos globais, como o Goldman Sachs e o HSBC, devem ter um colchão de títulos ou patrimônio líquido equivalente de 16% a 20% de seus ativos ponderados pelo risco a partir de janeiro 2019.
Os títulos seriam convertidos em capital para resgatar um banco atingido. A reserva completa incluiria os requisitos de capital mínimo obrigatório que os bancos já devem manter.
A proposta deve ser endossada pelos líderes do G20 ainda esta semana na Austrália. Ela está sendo posta para consulta pública até 2 de fevereiro de 2015.
O presidente do conselho do FSB e presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que a reserva será finalizada no próximo ano, marcando um divisor de águas para o fim do conceito de bancos que são grandes demais para serem autorizados a quebrar.
A nova regra será aplicada a 30 bancos que o FSB considerou de importância sistêmica em nível mundial, embora, em princípio, aqueles de mercados emergentes sejam considerados isentos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.