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Dow Jones e S&P fecham em campo negativo; ata do Fomc limita perdas

18/02/2015 19h57

Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK (Reuters) - Os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em queda nesta quarta-feira, acompanhando perdas em ações de energia, mas a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) que mostrou preocupações dos membros do Federal Reserve sobre o aumento de juros muito cedo limitou as quedas.

O Dow Jones caiu 0,10 por cento, a 18.029 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,03 por cento, a 2.099 pontos. O Nasdaq subiu 0,14 por cento, a 4.906 pontos.

Exxon Mobil, que caiu 2,2 por cento, foi a maior influência negativa no S&P 500 e no Dow Jones, após explosão e incêndio numa refinaria perto de Los Angeles e a queda nos preços do petróleo. O índice de energia do S&P 500 caiu 1,5 por cento, com o petróleo nos EUA em queda de 2,6 por cento, a 52,14 dólares o barril.

Membros do Federal Reserve em reunião do Fomc expressaram preocupação com a chance de elevar os juros cedo demais e jogar água fria sobre a recuperação econômica dos EUA, segundo a ata da última reunião.

    "Claramente, há alguns membros mais 'dovish' que sentem que a economia ainda não está forte o bastante para suportar os preços de equilíbrio, e isso está impedindo o Fed de voltar à normalização da política monetária", disse o estrategista sênior de investimentos da RidgeWorth Investments Alan Gayle.

De forma geral, as ações têm subido com qualquer sinal de que o Fed poderia elevar as taxas mais tarde, em vez de logo.

O índice de serviços públicos do S&P 500, que tende a ter bom desempenho em ambiente de baixa taxa de juros, subiu 2,4 por cento e foi a principal influência positiva no S&P 500. O índice do setor financeiro, que tende a se beneficiar de taxas mais elevadas, caiu 0,7 por cento.

O desempenho do dia interrompe duas sessões seguidas de fechamentos recordes para o S&P 500.

Os investidores também repercutiram notícias sobre a Grécia. O Banco Central Europeu aprovou pequena alta no financiamento de emergência para os bancos gregos, pondo pressão sobre Atenas para chegar a um acordo com seus parceiros europeus antes que seus credores fiquem sem dinheiro.