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Dow e S&P sobem a nível recorde após fala de Yellen; Nasdaq tem 10ª alta seguida

24/02/2015 19h19

Por Sinead Carew

NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta terça-feira, com o Dow Jones e o Standard & Poor's 500 fechando em patamares recordes, conforme os investidores tentavam interpretar uma mudança sutil nas declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen.

O índice Dow Jones subiu 0,51 por cento, a 18.209 pontos, enquanto o S&P 500 teve ganho de 0,28 por cento, a 2.115 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 0,14 por cento, a 4.968 pontos.

O Nasdaq fechou no azul pela décima sessão seguida, série mais longa de altas para o índice desde julho de 2009.

A chair do Federal Reserve Janet Yellen disse a um comitê do Congresso que o Fed está se preparando para considerar elevações da taxa de juros "de reunião para reunião". Enquanto economistas vinham esperando um aumento já em junho, alguns investidores viram os comentários de Yellen como um indicador de que a primeira alta dos juros pelo Fed desde 2006 ocorrerá mais tarde.

"Todas as notícias neste momento são incrementalmente boas", disse o presidente da LibertyView Capital Management, Rick Meckler. "Não é o suficiente para causar uma alta significativa neste momento. A única coisa que nos daria uma alta agora seria o aumento dos lucros. Na maioria das indústrias, não estamos realmente vendo um forte crescimento".

Investidores não reagiram de forma dramática, um vez que estão mais focados em indicadores econômicos, como dados de emprego que devem sair em uma semana, disse o diretor de investimentos da Wells Capital Management, Jim Paulsen.

"Não parece haver grande uma reação do mercado de ações dos EUA", disse Paulsen. "O mercado pode estar mais focado no patrão do Fed - a economia - do que no próprio Fed".

Dados mostraram que o setor de serviços os EUA expandiu em fevereiro em seu ritmo mais rápido desde outubro, de acordo com a leitura preliminar da empresa de dados financeiros Markit. Mas confiança do consumidor norte-americano caiu mais que o esperado em fevereiro, de acordo com o Conference Board.