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Wall St fecha em alta por balanços corporativos; biotecnologia eleva Nasdaq

20/03/2015 18h20

Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta sexta-feira, impulsionando o índice Nasdaq à nova máxima em 15 anos e ajudando o índice Standard & Poor's 500 a interromper série de três perdas semanais seguidas.

O movimento veio na esteira do resultado trimestral acima do esperado da Nike, novos ganhos do setor de biotecnologia e recuo do dólar.

O índice Dow Jones avançou 0,94 por cento, para 18.127 pontos. O índice S&P 500 subiu 0,90 por cento, para 2.108 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhou 0,68 por cento, para 5.026 pontos, maior patamar em 15 anos.

Na semana, o Dow Jones subiu 2,1 por cento, o S&P avançou 2,7 por cento, ambos interrompendo três semanas de quedas. O Nasdaq ganhou 3,2 por cento.

Os fortes ganhos recentes do dólar aumentaram as preocupações sobre o impacto da moeda nos resultados das empresas norte-americanas. As projeções para os balanços das empresas do S&P no primeiro trimestre e em 2015 tiveram fortes quedas desde 1º de janeiro.

As ações da Nike saltaram 3,7 por cento, a 101,98 dólares, sendo a maior influência de alta do Dow Jones depois que a empresa informou um lucro trimestral que superou as estimativas do mercado.

O índice de biotecnologia do Nasdaq subiu pela oitava sessão seguida, avançando 7,4 por cento desde 10 de março. Nesta sexta-feira, o índice teve alta de 0,5 por cento, impulsionado pelo ganho de 9,8 por cento das ações da Biogen Idec.

A empresa anunciou que seu medicamento experimental se tornou o primeiro tratamento contra o Alzheimer a desacelerar de forma significativa a deterioração cognitiva.

Ainda por trás dos ganhos desta semana estava o comunicado do Federal Reserve, na quarta-feira, que indicou uma aproximação menos agressiva do que o esperado pelo mercado em relação ao aumento de juros.

"O Federal Reserve criou uma situação em que há muito pouca alternativa às ações, então, o caminho de menos resistência das para as ações existirá por algum tempo", disse o presidente e diretor de investimento do Cabot Money Management, Robert Lutts.