Café brasileiro não encontra comprador em leilão e governo planeja nova venda de estoques
SÃO PAULO (Reuters) - O governo não conseguiu atrair participantes para o leilão dos estoques federais de café nesta quarta-feira, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A agência anunciou logo depois a realização de um novo leilão em 1º de abril. Os preços mínimos serão anunciados dois dias antes do pregão. O novo leilão vai tentar vender cerca de 40.800 sacas de café arábica de safras antigas.
Dados publicados pela Conab após o leilão fracassado revelaram que os preços cobrados estavam entre 7,10 reais e 8,30 reais por quilograma, ou entre 426 reais e 498 reais por saca de 60 quilos.
Foram oferecidos grãos de café de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. O café de Minas, principal Estado produtor, era da safra de 2002/2003, enquanto que o café do Espírito Santo era de 2008/2009.
“Esse preço para um café com mais de 10 anos é caro”, disse o trader Eduardo Carvalhaes Júnior, acrescentando que o volume colocado à venda era relativamente pequeno, sendo improvável que afetasse o preço de mercado.
Caso o governo consiga vender o café na semana que vem, será a primeira venda de estoques de café federais desde setembro de 2011. Leilões como esse tendem a atender à demanda do mercado local.
Os armazéns do governo no Brasil costumavam guardar várias milhões de sacas de café, que eram vendidas de modo regular, mas a política se modificou e o governo agora mantém apenas cerca de 1,6 milhão de sacas em seus estoques.
(Reportagem de Roberto Samora)
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