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Wall St interrompe 4 dias de queda e fecha em leva alta por tecnologia

27/03/2015 19h04

Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, interrompendo série de quatro dias de queda, após notícias sobre discussões de fusões no segmento de semicondutores ajudarem a impulsionar o setor de tecnologia.

O índice Dow Jones avançou 0,19 por cento, para 17.712 pontos. O índice Standard & Poor's 500 subiu 0,24 por cento, para 2.061 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq fechou em alta de 0,57 por cento, a 4.891 pontos.

Na semana, o Dow Jones caiu 2,3 por cento, o S&P recuou 2,2 por cento e o Nasdaq perdeu 2,7 por cento.

O Wall Street Journal divulgou que a Intel Corp está em negociações para comprar a rival Altera Corp, citando pessoas familiarizadas com o assunto, levando o índice de semicondutores PHLX a uma alta de 2,8 por cento.

"Temos visto muitas notícias de fusões e aquisições recentemente e isso está ajudando o mercado", disse o diretor de investimento da Wedbush Equity Management LLC, Stephen Massocca.

"Tem, definitivamente, um ciclo de fusões e aquisições acontecendo, portanto, isso é uma coisa boa".

O mercado acionário não foi muito influenciado pelos comentários da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, em uma conferência de política monetária em San Francisco. Ela disse que o Fed está "considerando seriamente" começar a apertar sua política monetária e uma alta de juros pode ser justificada ainda neste ano, embora uma queda no núcleo da inflação e na renda do trabalhador poderiam forçar o banco central norte-americano a adiá-la.

O setor de saúde também ajudou a impulsionar os mercados, com o índice de biotecnologia subindo 1,9 por cento, após acumular queda de 7 por cento nas quatro sessões anteriores. Já o setor de energia teve o pior desempenho do S&P após os preços do petróleo retomarem a trajetória de queda.

Investidores têm sido cautelosos antes do início da temporada de balanços, com operadores avaliando quanto o dólar fortalecido pode prejudicar o lucro das empresas norte-americanas.

A leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do último trimestre de 2014 mostrou alta de 2,2 por cento, inalterado em relação à leitura prévia.