Céleres diz que 2ª safra de milho do Brasil pode romper marca de 50 mi t
SÃO PAULO (Reuters) - A produção de milho na segunda safra da temporada 2014/15 do Brasil, que está em desenvolvimento, tem uma "forte possibilidade" de ficar próxima ou mesmo ultrapassar a marca de 50 milhões de toneladas, o que seria um recorde absoluto de produção no inverno, estabelecendo um novo patamar para o setor, disse nesta sexta-feira a consultoria Céleres.
A consultoria citou condições de desenvolvimento próximas do ideal para a chamada "safrinha" de milho, que foi plantada logo após a colheita da safra principal de soja.
Em seu nono levantamento para a safra brasileira de grãos, a Céleres disse que a segunda colheita de milho do país nesta temporada está projetada atualmente em 47,9 milhões de toneladas, ante 44,4 milhões do relatório de março.
A previsão oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada na semana passada, é de uma segunda safra de milho de 48,7 milhões de toneladas. [nL2N0X70M7]
A alta é "motivada por condições de desenvolvimento próximas do ideal --apesar do início atribulado dos trabalhos de semeadura", disse a consultoria com sede em Uberlândia (MG).
A primeira safra de milho deverá alcançar 32,4 milhões de toneladas, ante 32,3 milhões da projeção anterior, elevando a colheita total do Brasil em 2014/15 para 80,24 milhões de toneladas, ante 76,67 milhões anteriormente.
Se confirmada, a safra de milho deste ano não ficará muito distante dos volumes recordes registrados em 2012/13 (82,5 milhões de toneladas) e em 2013/14 (80,05 milhões de toneladas), segundo dados do Ministério da Agricultura. A Céleres estimou a safra 2013/14 em 81,76 milhões de toneladas.
SOJA
A consultoria Céleres estimou a safra de soja do Brasil 2014/15, que está em fase final de colheita, em 93,87 milhões de toneladas, ante 91,04 milhões de toneladas em relatório no mês passado.
"Voltamos a elevar as estimativas da produtividade da soja na safra 2014/15... em virtude de melhores níveis de produtividade, sobretudo no Sul do Brasil", disse a consultoria.
(Por Gustavo Bonato)
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