Operador britânico é preso por "flash crash" de 2010
Por Douwe Miedema e Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - Um operador do mercado na modalidade de alta freqüência foi preso em Londres pelo suposto papel no "flash crash" de maio de 2010, que repentinamente destruiu quase 1 trilhão de dólares em valor de mercado, na primeira vez que autoridades atribuíram a turbulência no mercado por causa desse tipo de manipulação.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que acusou criminalmente Navinder Singh Sarao, 36 anos, de Londres, por fraude eletrônica e manipulação.
Sarao supostamente usou um programa automático para gerar grandes ordens de venda que derrubaram os preços. Ele então, cancelou as ordens e comprou os contratos com os preços mais baixos para se beneficiar quando o mercado se recuperasse, disseram as autoridades.
"Sua conduta foi, pelo menos significativamente responsável pelo desequilíbrio que foi uma das condições que levaram ao flash crash", disse Aitan Goelman, chefe de fiscalização da Commodity Futures Trading Commission, que entrou com acusações civis paralelas contra Sarao.
O índice Dow Jones chegou a cair mais de 1.000 pontos, antes de recuperar um pouco antes do fechamento do pregão.
Os promotores disseram que funcionários de autorregulação da Bolsa Mercantil de Chicago travou alguns negócios suspeitos de Sarao já em 2009. Ele conseguiu cerca de 40 milhões de dólares entre 2010 e 2014 em os contratos futuros conhecidos como "E-minis", de acordo com o denúncia DOJ.
Um relatório de 2010 da CFTC e da Securities and Exchange Commission descobriu que um dos fatores que contribuíram para o flash crash foram operações feitas por computadores através de um fundo mútuo que optou por vender um grande número de contratos futuros.
O evento fez com reguladores norte-americanos adotarem salvaguardas para prevenir quedas drásticas do mercado.
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